Quando da minha
segunda partida no comando do Ipiranga do Engenho no campeonato municipal de
Bom Despacho, um jogo em um domingo pela manhã e debaixo de muita chuva no
estádio Chico Marques, o nosso adversário era a Sociedade Esportiva Palmeiras,
muito bem comandada pelo amigo treinador, hoje competente repórter Arone
Santos. Perdemos o jogo de goleada, 5 x 1 mas esse jogo marcou minha vida, mais
do que os vários que vencemos.
Ao conceder várias entrevistas ao repórter
Tarcísio Jacó da rádio Difusora Bondespachense AM 1540, o chefe de esportes da
equipe concorrente, meu estimado amigo Ranchinho, ouviu as minhas entrevistas e
no dia seguinte recebi uma ligação do seu repórter Fabiano Oliveira para
participar do programa "O Fino da Bola" da rádio Nova Veredas de Bom
Despacho FM 89,3. Não perdi a oportunidade de estar pela primeira vez em uma
emissora de rádio e prontamente aceitei o convite. Chegando na emissora foi
recebido até pelo seu diretor Padre Mucio e me fez sentir a importância de ser
o treinador do Ipiranga do Engenho. Participei do programa como se já tivesse
feito várias outras vezes. Ao final recebi uma carta convite para ser
integrante da equipe "A Dona da Bola" na função de Comentarista
Esportivo. No dia seguinte já participei como membro oficial. Foi uma data
marcante não só pela iniciação na imprensa esportiva, mas por uma numeração de
data especial, 09/09/09. No dia 13/09/09, sábado, fiz os meus primeiros
trabalho externos pela manhã apresentamos o programa de esportes direto da loja
Rio Branco Materiais de Construção, onde comecei a ter contato com o público e
ver como funcionava uma transmissão externa. A tarde finalmente a estreia como
comentarista, em um grande jogo no estádio Pedro Lino da Costa entre Famorine x
Associação.
Ocimar Bispo, Fabiano Oliveira, Alexandre e Ranchinho - Estádio Farião-Divinópolis |
Ranchinho, Péricles de Souza Jair Bala Ocimar Bispo, Marquinho do Blog e Alexandre Oliveira Pompéu/MG - 2010 |
A carreira de
comentarista foi muito curta, cerca de uns quatro jogos ou cinco jogos. Por necessidade da
equipe de esportes, tive que aceitar o desafio de narrar uma partida. Foi uma
das poucas vezes em minha vida que senti aquele "friozinho" na
barriga. Fiz para "quebrar galho" transmitindo em um domingo pela
manhã a goleada do Esplanada por 8 x 3 sob o Palmeiras da Garça. O público gostou e
eu também. Permaneci na função até os dias atuais.
No próximo post, vou
contar como surgiu o apelido Explosão do Rádio.
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