domingo, 9 de novembro de 2014

E SURGE O APELIDO "EXPLOSÃO DO RÁDIO".

Alexandre Oliveira e Ranchinho
Jornada Esportiva
Estádio Pedro Lino da Costa / 2009

Às vésperas da minha estreia como Comentarista Esportivo em um partida de futebol, conheci o Narrador da minha equipe Waldomiro Silva, o "Miro". E ele foi logo perguntando: "Você tem um apelido? Comentarista tem ter um apelido. Vou arrumar um para você". Chegando no estádio Pedro Lino da Costa entramos no ar. E veio a minha primeira participação. Foi aí que o Miro anunciou: "Eu anuncio o comentarista Explosão do Rádio...". E pegou! A partir daí vários amigos ja me chamavam de Explosão do Rádio.


Primeira logomarca - 11/2009

Meu irmão Marcelo criou em novembro de 2009, o blog Explosão do Rádio juntamente com a sua primeira logomarca. O blog, que na época era uma novidade, serviu de incentivo para a criação de um dos blogs esportivos mais acessados de Minas Gerais. ofinodabola10.blogspot.com do competente Marquinho que devido ao sucesso passou a ser conhecido como "Marquinho do Blog". Em julho de 2012 para divulgar as notícias de forma mais organizadas, criamos o site www.explosaodoradio.com. A logomarca ganhou nova forma sendo criada pelo Petterson Coelho, grande colaborador. Meus familiares também colaboram muito com o site. Explosão do Rádio criado de maneira espontânea pelo Miro, vai se tornando uma marca de destaque no futebol amador.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

E FOI ASSIM QUE COMEÇOU A MINHA HISTÓRIA NO RÁDIO.

Quando da minha segunda partida no comando do Ipiranga do Engenho no campeonato municipal de Bom Despacho, um jogo em um domingo pela manhã e debaixo de muita chuva no estádio Chico Marques, o nosso adversário era a Sociedade Esportiva Palmeiras, muito bem comandada pelo amigo treinador, hoje competente repórter Arone Santos. Perdemos o jogo de goleada, 5 x 1 mas esse jogo marcou minha vida, mais do que os vários que vencemos.

Ocimar Bispo, Fabiano Oliveira,
Alexandre e Ranchinho -
Estádio Farião-Divinópolis
Ao conceder várias entrevistas ao repórter Tarcísio Jacó da rádio Difusora Bondespachense AM 1540, o chefe de esportes da equipe concorrente, meu estimado amigo Ranchinho, ouviu as minhas entrevistas e no dia seguinte recebi uma ligação do seu repórter Fabiano Oliveira para participar do programa "O Fino da Bola" da rádio Nova Veredas de Bom Despacho FM 89,3. Não perdi a oportunidade de estar pela primeira vez em uma emissora de rádio e prontamente aceitei o convite. Chegando na emissora foi recebido até pelo seu diretor Padre Mucio e me fez sentir a importância de ser o treinador do Ipiranga do Engenho. Participei do programa como se já tivesse feito várias outras vezes. Ao final recebi uma carta convite para ser integrante da equipe "A Dona da Bola" na função de Comentarista Esportivo. No dia seguinte já participei como membro oficial. Foi uma data marcante não só pela iniciação na imprensa esportiva, mas por uma numeração de data especial, 09/09/09. No dia 13/09/09, sábado, fiz os meus primeiros trabalho externos pela manhã apresentamos o programa de esportes direto da loja Rio Branco Materiais de Construção, onde comecei a ter contato com o público e ver como funcionava uma transmissão externa. A tarde finalmente a estreia como comentarista, em um grande jogo no estádio Pedro Lino da Costa entre Famorine x Associação.
              
                 Ranchinho, Péricles de Souza Jair Bala
                  Ocimar Bispo, Marquinho do Blog e
Alexandre Oliveira
Pompéu/MG - 2010

A carreira de comentarista foi muito curta, cerca de uns quatro jogos ou cinco jogos. Por necessidade da equipe de esportes, tive que aceitar o desafio de narrar uma partida. Foi uma das poucas vezes em minha vida que senti aquele "friozinho" na barriga. Fiz para "quebrar galho" transmitindo em um domingo pela manhã a goleada do Esplanada por 8 x 3 sob o Palmeiras da Garça. O público gostou e eu  também.  Permaneci na função até os dias atuais.


No próximo post, vou contar como surgiu o apelido Explosão do Rádio.


quinta-feira, 19 de junho de 2014

TREINADOR DE FUTEBOL, PROMESSA PARA NUNCA MAIS OCUPAR O CARGO.

Foi muito bom! 
Passar pela experiência de treinador de futebol é algo de deixar qualquer individuo com os nervos a flor da pele mas com uma sensação maravilhosa, principalmente quando as vitórias acontecem.
A primeira experiência surgiu ainda na escola quando por gostar demasiadamente de futebol e não ter habilidade suficiente para tornar-me um jogador, iniciei no campeonato escolar como treinador de futsal. A partir daí foram várias as oportunidades e boas histórias vividas. Em uma delas um empate no último minuto que nos deu a classificação para a fase final. Após sofrer o gol da possível eliminação faltando cerca de 4 minutos para o fim da partida, coloquei na quadra o Carlos, um jogador pouco utilizado na competição. Ele roubou a bola no meio da quadra, partiu para o ataque e logo disparou fazendo um belo gol. O cômico foi que quando ele roubou a bola eu fui correndo na lateral da quadra juntamente com o ele e quando acertou o gol, invadi a quadra em uma comemoração incrível. De pouco valeu a nossa classificação, pois a escola não deu sequência na competição.
Por várias vezes estive atuando no futsal e em uma delas conquistamos o vice campeonato  Municipal de Belo Horizonte de Futsal da Regional Norte. Comandando a equipe do Vila Aeroporto chegamos em segundo lugar na fase de pontos corridos.
Também em meu trabalho criamos um time quase imbatível de futsal que contava até com um atleta, que chegou a jogar no Minas Tênis Clube.
No futebol de campo foram vários jogos amistosos muitas vezes tendo como parceiro o meu velho amigo Tula Lobato dividindo o comando do time. E com ele começamos um trabalho nos juniores do meu "glorioso"  São Bernardo E C que infelizmente não foi continuado. Digo infelizmente porque tínhamos uma proposta diferente de trabalho. Treinamento duas vezes por semana, dividido entre físico e técnico. Mas era um projeto audacioso para um clube amador de Belo Horizonte naquela época.
Novamente em meu trabalho voltamos a montar uma equipe, desta vez de futebol de campo. Fizemos alguns amistosos mas devido a transferências e desligamentos de alguns colegas, o time caiu no esquecimento.
Comandando o Ipiranga em 2009
Morando em Bom Despacho MG, totalmente desligado do futebol amador e quase que do esporte em geral, recebi um convite de um novo amigo, Alexandre Camargo, para assistir aos jogos do Campeonato Municipal. Sua empolgação era tamanha por estar disputando pela primeira vez a competição, que deixei meus compromissos sociais e familiares de lado e juntamente com o meu filho e fiel parceiro Matheus Santos fomos ao estádio Pedro Lino da Costa, ver o Ipiranga do Engenho enfrentar o Famorine. O Ipiranga era tão desorganizado e com condições financeiras tão precárias, comandado por um verdadeiro "Guerreiro", Antônio Ferrugem, pessoa de extrema humildade pelo qual tenho imenso carinho e respeito. Era um faz tudo, Presidente, Treinador, Roupeiro, Massagista, Gandula e podemos dizer até torcida, já que eram poucos os que acompanha o Azulão do Engenho, por pertencer a um distrito que ficar cerca de 25 km de Bom Despacho.
Fiquei comovido com a derrota que presenciei e já no sábado seguinte estava eu sendo contratado pelo presidente Ferrugem em uma negociação que durou quase dois minutos. Negócio fechado, eu seria o treinador do time principal e o presidente dos Aspirantes.  Fui apresentado aos jogadores depois do treino, com o presidente dizendo "Estou trazendo um treinador para acertar nosso time, Eu estava negociando com ele a muito tempo...". Minha primeira missão era nada menos que algumas horas depois, no domingo pela manhã, enfrentar o Cristalino, que havia acabado de conquistar o vice campeonato da Copa Regional TV Alterosa e em seu estádio. Eu não sabia quem era o Cristalino, onde ficava o seu estádio, alias eu não sabia nem quem era o Ipiranga, pois os únicos jogadores que eu conhecia eram o Alexandre Camargo e seu irmão Alírio. 
E começamos com o pé direito, no Aspirante devido ao grande sufoco que o time levou no primeiro tempo tendo levado um gol e o adversário ainda chutado um pênalti para fora, assumi o time no intervalo. Armei um esquema mais compacto e o time aos poucos foi se soltando e tomando confiança. Washington fez o gol de empate cobrando falta em que a bola desviou na barreira e ainda tivemos chances de virar o jogo. Esse resultado já era motivo para comemorar. No time principal, onde a possibilidade de um desastre era iminente, saímos na frente no placar, levamos o empate ainda no primeiro tempo e voltamos a frente no começo do segundo tempo vencendo a partida. Chegamos a ser vice líder da competição atrás somente da Sociedade Esportiva Palmeiras muito bem comandado pelo amigo Arône Santos. 
Infelizmente a falta de comprometimento dos atletas amadores, em nosso jogo decisivo para classificação fiquei desfalcado dos dois melhores jogadores, que foram ao Mineirão assistir um jogo do Brasileirão, me fez tomar duas medidas: Deixar o Ipiranga após a derrota que nos tirou a possibilidade de classificação e prometer que nunca mais ocuparia o cargo de treinador de futebol.
Site do PEC
Como disse inicialmente, foi muito boa a experiência. Fui convidado por clubes de Bom Despacho e posteriormente um do grandioso Paranaíba E C me deixou pensativo. Era no Campeonato Regional de 2013, no lugar do eterno Luiz Alberto, uma das pessoas que mais admirei no futebol amador. O convite feito pelo Presidente e amigo Paulo Goiaba e seu diretor de futebol Daniel. Resisti! Convenci ao Presidente de não fazer alterações naquele momento. 
Um ano depois novamente o convite, desta vindo do amigo Tarlei, para ser seu parceiro na direção do time em pleno mata-mata. Como não sou de "fugir da raia" aceitei o que serviu ainda mais para fortalecer a ideia de não mais ocupar esse cargo.